bits e bytes

E lá vamos nós

O WordPress anunciou que todos os sites dele agora vão servir de material para alimentar bot de AI dos outros, e problema seu se não gostar. Claro, por enquanto dizem que só os blogs hospedados do Wordpress.com serão processados e regurgitados, mas duvido que eles não enfiem uma cláusula no futuro enfiando o sistema de quem hospeda tudo por conta própria. Como dizem por aí, é "dinheiro na mesa", só esperando alguém passar e pegar.

Agora estou eu aqui migrando minhas tralhas para outro sistema, e por enquanto resolvi ficar com o Bludit.

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O Bludit é um sistema levinho, limpinho, e bem mais básico que o Wordpress para gerenciamento de site, o que tem seus prós e contras. O lado bom é que ele é rápido e simples de editar, e consigo unhar direto no código do tema para deixar aqui com a cara que eu quero. É bem mais fácil partir para o faça-você-mesmo quando eu quiser alguma coisa mais diferentona.

O ruim é que é um trabai do carai para editar as coisas, e o código nem sempre faz o que eu quero do jeito que eu quero. Ou seja, coisas estranhas ainda acontecem por aqui, como imagens cortadas ou apertadas quando o site é visto pelo celular.

Vou ajustando e cozinhando tudo com o tempo. Afinal isso aqui sempre foi um site caseiro, orgânico, sem corantes nem conservantes.

Março 20, 2024

vida, universo e tudo mais

Microblogando

Eu: juro pra você, acabando mais essa pós eu vou ficar 5 anos sem estudar nada e só curtir a vida.

Eu também: olha, curso de 3D no Blender! *inscreve*

Fevereiro 28, 2024

artes e design

Inhotim. Vale?

Não. Próxima pergunta.

Hã? Quer saber mais? Então tá. Faz tempo que eu não escrevo um texto opinioso sobre artes que deixa as pessoas vociferando com o dedo apontado pra tela.

O que todos precisam saber de Inhotim é que o lugar é um museu. Estiloso, bonito, cheio de paisagens, mas um museu. E de arte contemporânea ainda por cima. Eu pessoalmente adoro aquele lugar e quero voltar sempre que tiver chance mas, correndo o risco de soar elitista, não é pra qualquer um.

E eu não digo isso no sentido de me achar intelectualmente superior a todo mundo (apesar de… Não. Para. Contenha-se, homem), mas por todo o contexto. Inhotim é caro. Uma água em lata é seis reais. O bandejão deles sai por mais ou menos 50 reais, menos se você não comer quase nada. O ingresso é, por dia, 40 reais a meia, 80 se usar o transporte interno (e acredite, você vai querer usar o transporte interno. A menos que suas caminhadas morro acima e abaixo estejam em dia). E você não vai conseguir ver tudo em um só dia, porque o lugar é enorme.

Claro, tudo é muito lindo ali: os prédios modernos estrategicamente colocados à frente de um espelho d’água, a ponte posicionada no lugar perfeito para tirar fotos, o paisagismo impecável. Mas tudo isso é pontuado, ou manchado dependendo da sua opinão, por obras de arte contemporânea.

E esse é o ponto. Se você não gosta de arte contemporânea, se você acha uma bobagem ver um teto cheio de bolinhas de isopor ou uma parede com um ônibus cortado ao meio pendurado, ou um Fusca colorido posando como obra de arte, ou se você não tem a menor abertura para obras de arte contemporânea, ou mesmo obras de arte em geral, tudo isso vai incomodar e até irritar, estragando o que seria um passeio num jardim botânico. Você vai ficar enfurecido, pensando que pagou 200 reais por pessoa para ver uma sala cheia de cacos de vidro no chão.

Veja bem, não digo que você precisa gostar de arte contemporânea, mas precisa pelo menos aceitar que existe e que está tudo bem. Eu mesmo não gosto de várias obras dali (o tal ônibus da parede, por exemplo), adoro outras (Desvio para o Vermelho!), e sou indiferentes a mais algumas. Mas sei que aquilo é parte da experiência, e é pra isso que eu vou lá.

Agora, gastar uma baba para ficar de bico vai estragar sua carteira, seu humor, e o passeio de todo mundo, só para dizer que conheceu Inhotim. Então poupe seu dinheiro e vá para a praia. Você vai aproveitar muito mais e não vai precisar reclamar da obra que é só um buraco no chão.

Fevereiro 6, 2024

artes e design

Saudade de tu, Inhotim

Ainda mais quando tem obras novas pra ver. Postei tudo na minha galeria.

Janeiro 6, 2024

bits e bytes

O futuro não é Terminator, é Marvin

Depois de ler essa matéria maravilhosa no Ars Technica dizendo que o chatGPT está com preguicinha de fim de ano eu só consigo pensar nisso:

O futuro não vai ter Skynet porque os robôs vão virar humanos e ficar sentados em frente à TV assistindo Dorama na Netflix.

Dezembro 15, 2023

contos

Ciência!

-Motor de probabilidade?

-Motor de IMprobabilidade!

-Como assim?

-Assim. Você usa a probabilidade viajar. Quanto menos provável for a chance de você estiver em um determinado lugar neste momento, mais rapidamente você chega lá! Escreveram até um livro sobre o conceito.

-Aquilo era uma comédia com ficção científica como pano de fundo. Com uma cantina italiana robótica como centro do motor.

-Sim, mas a idéia fundamental foi lançada. Lembre-se que a ficção científica sempre foi a base para a realidade de hoje.

-Tá, mas isso? Como você espera chegar PERTO de construir algo assim?

-Simples. Sento e espero.

-Hã?

-Sério. Cheguei a pensar em um sistema com base em cálculos probabilísticos de bingo e loterias contido em um campo magnético, mas percebi que seria muito mais prático sentar e esperar. Afinal, o motor funciona com probabilidade, certo? Quanto menor a probabilidade de um evento ocorrer, mais próximo ele estará. A probabilidade dele aparecer por perto é muito pequena, o que o trará mais rapidamente para mim. Simples.

-…

-…

-Essa é a idéia mais idiota que já ouvi na vida.

Novembro 17, 2023

contos

“Mas pára com isso e devolve o motor do carro!”, disse Angela. Jeff, feliz da vida com o projeto, não ligou. “Isso é ciência, mulher!”

Novembro 15, 2023

artes e design

Francis Bacon, o artista

”(…) as pessoas não são tão vaidosas de sua personalidade quanto de sua obra. Elas, acho eu, estranhamente se sentem menos obrigadas para com a personalidade, achando que podem trabalhá-la e mudá-la, enquanto com a obra, depois de vir a público… Bem, nada mais pode ser feito. Sempre quis encontrar um pintor com quem realmente eu pudesse conversar… alguém com qualidades e com um tipo de sensibilidade em que eu realmente acreditasse, uma pessoa que espedaçasse meus quadros, mas com um julgamento em que eu acreditasse de verdade (…) Acho que seria maravilhoso ter alguém que me dissesse faça isso, faça aquilo, não faça isso, não faça aquilo! E que ainda por cima me dissesse por quê. Seria uma grande ajuda.”

Trecho do livro Entrevistas com Francis Bacon, de David Sylvester

Novembro 12, 2023

bits e bytes

The book is on the table

O blogue agora é bilingue! Ali embaixo no canto você encontra uma caixa de seleção para escolher entre português e inglês. A tradução não vai ser mais pelo Google, cada texto vai ser refeito na unha para deixar o texto mais compreensível em cada língua.

Novembro 9, 2023

achei na internet

A paleta de cores de Dieter Rams

Um site com as cores usadas pelo designer Dieter Rams para os produtos da Braun. Achei aqui.

coresdesign Outubro 19, 2023